As dívidas da EMDUR
A EMDUR (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Toledo) foi oficialmente criada através do decreto 114/84,de 11 de dezembro de 1984,iniciando oficialmente suas atividades a partir do dia 1º de janeiro de 1985.
Nascia assim a primeira,e única,empresa pública municipal de Toledo.
Já na sua fundação começaram as injustiças para com os trabalhadores da empresa.
A empresa iniciou suas atividades sem um plano de cargos e salários,ferramenta fundamental para a evolução do servidor público.
E assim está até os dias atuais,sem a possibilidade de avanços na carreira.Um verdadeiro crime contra a evolução no quadro funcional da empresa.
Temos atualmente o compromisso do prefeito de que contaremos em breve com um plano de cargos e salários,aliás esse compromisso nasceu da reivindicação do SINTRAEP durante a campanha eleitoral de 2008.
Nada nos foi oficialmente apresentado ainda,mas estamos confiantes de que o prefeito irá cumprir o compromisso firmado.
Outra injustiça histórica ocorrida desde a criação da empresa diz respeito a assistência à saúde,NUNCA contamos com uma assistência,e essa injustiça se perpetuou na época em que a CAST (Caixa de Assistência dos Servidores Municipais de Toledo) foi criada.
A referida CAST é uma autarquia que administra o plano de assistência à saúde dos servidores públicos municipais,criada através da Lei 1727,de 8/12/1992.
A CAST vem prestando relevantes serviços aos seus segurados,mas injustiça os trabalhadores da EMDUR ao não incluí-los entre os segurados obrigatórios.
Em 29 de janeiro o SINTRAEP protocolou na prefeitura a reivindicação de inclusão dos trabalhadores excluídos no grupo de segurados,para isso o sindicato sugere alterações em dois artigos da referida lei.
Atualmente o que sabemos é que a administração municipal busca alternativas à assistência,mas se recusa a incluir os trabalhadores da EMDUR na CAST.
Ou seja,a injustiça continua.
Cremos ser um direito legítimo nosso a inclusão na CAST,dependendo a nossa entrada somente de vontade política da administração municipal.
Não aceitaremos passivamente um “prêmio de consolação”,pois o que reivindicamos é uma assistência séria e não excessivamente onerosa.
A EMDUR,e a administração pública por tabela,nos deve muito historicamente.E parte desta dívida pode ser paga com o oferecimento de um plano de cargos e salários que contemple o desejo de evolução na carreira aos servidores da empresa,assim como uma assistência à saúde decente,preferencialmente a CAST.
Cansamos de opressão,necessitamos é de evolução.
Luiz Carlos dos Santos
Presidente do SINTRAEP
E-mail: sintraep@ibest.com.br
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