2012 chegando.
Que seja um ano de vitórias.
Não somente vitórias individuais,mas acima de tudo vitórias coletivas.
Os trabalhadores anseiam por avanços,evoluções,nas condições de trabalho.
Um exemplo claro é a tão esperada assistência à saúde familiar,jamais existente em 26 anos de criação da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Toledo-Emdur.
O coletivo não entende porque não é beneficiado.
É um avanço esperado e constantemente cobrado pela direção atual do sindicato,em TODAS as nossas pautas consta a necessidade de assistência à saúde.
Outra necessidade urgente é a implantação de uma política de qualificação profissional coletiva,com a empresa disponibilizando mecanismos de apefeiçoamento coletivo.
Assim todos seriam beneficiados,a começar pela própria empresa,que ofereceria à comunidade um serviço cada vez mais padronizado,mais moderno e voltado à evolução da cidade.
Uma política de valorização constante dos salários é outra necessidade sempre presente.
Sem bons salários não há motivação,sem motivação não há serviço de qualidade.
Logo a chave é a implantação de uma política que vise aumentar o poder de compra dos salários pagos.
É possível,basta querer.
Menos burocracia também é bem-vinda,precisamos trocar o olhar burocrático pelo olhar social.
Menos letras,mais humanidade.
Exemplo claro: teria custado uma fortuna à EMDUR o fornecimento de algum tipo de benefício de final de ano? (cesta básica,vale-alimentação ou um simples panetone)
Claro que não.
Bastava olhar social e planejamento durante 2011,ao final seria fácil viabilizar algo.
Olhar social,está aí um dos segredos da moderna administração.
Outra coisa grave e que precisa ter fim: PRÁTICA ANTI-SINDICAL.
Hoje a empresa engessa,inviabiliza,o movimento sindical.
Ao não liberar ao menos um dirigente para EXCLUSIVA dedicação às atividades sindicais a empresa visa prejudicar o movimento coletivo,ou seja: pratica um grave crime contra a liberdade sindical.
Só para relembrar,a título de exemplo,o sindicato dos servidores públicos municipais de Toledo tem de três a quatro servidores liberados.
Dois pesos,duas medidas?
Se lá pode,por que aqui não pode?
Qual a diferença?
Então fica aqui o alerta: é preciso por fim na prática anti-sindical.
Muitas são as necessidades que o coletivo quer que sejam atendidas,seria muito extensivo pôr todas aqui,portanto serei breve.
Reforço: não está tudo bem,há necessidades urgentes (como as citadas acima),que 2012 traga a solução negocial,já que a judicial prejudica ambos (patrões e empregados).
Sejamos coerentes,mas acima de tudo,vejamos o lado social,o lado coletivo.
Feliz 2012 aos trabalhadores,em especial aos sindicalizados,que reforçam o poder representativo da entidade sindical.
Aos não-sindicalizados peço reflexão sobre a luta coletiva,nada chega até nós de mão beijada,é tudo (tudo mesmo) fruto de muita luta,de desgaste,de persistência.
Entre 2012 inovando,fortaleça o coletivo com sua entrada no quadro de associados de seu sindicato.
Felicidades!
Luiz Carlos,presidente do SINTRAEP |
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